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Aneurisma Cerebral

O Dr. Marcio Sampaio é pioneiro no tratamento ENDOVASCULAR (por Cateter) desta Doença, desde 1995.

O que é o Aneurisma Cerebral
O aneurisma é uma dilatação anormal e frágil da parede de uma artéria do cérebro. (Popularmente falando é uma bolha de sangue)
Como ele se desenvolve?
Por razões ainda desconhecidas, um determinado ponto da parede arterial torna-se frágil. Com o passar do tempo e sob o efeito da pressão sangüínea a parede frágil começa a se dilatar formando o aneurisma que cresce lentamente. Sabe-se, hoje, que o fumo e a hipertensão arterial são fatores relacionados com o desenvolvimento e ruptura do aneurisma. Estatisticamente as mulheres são mais acometidas que os homens e a idade média de rompimento é entre 40 e 50 anos. O aneurisma não é considerado congênito, isto é, não é uma doença de nascença.
Quais são os riscos?
O principal risco do aneurisma é a sua ruptura com conseqüente hemorragia na "capa" do cérebro (meninge) causando a hemorragia subaracnóide. Quando o aneurisma rompe dentro da massa cerebral causa o hematoma. Estas situações são, popularmente, conhecidas como "Derrame cerebral". Estima-se que 30% das pessoas que apresentam ruptura do aneurisma morrem sem ter tempo de atendimento médico. Daqueles que conseguem sobreviver ao sangramento inicial (derrame), a metade não sobrevive ou fica com seqüelas. Apenas 30% a 40% dos pacientes conseguem ter vida normal após ruptura do aneurisma se forem tratados corretamente.
Quais são os sintomas?
Habitualmente os aneurismas pequenos são silenciosos e só apresentam sintomas quando rompem. À medida que vão crescendo, e dependendo da localização, podem comprimir estruturas dentro do cérebro apresentando manifestações variadas tais como: queda da pálpebra, visão dupla, dor de cabeça frequente, dor ocular ou na face. O maior risco é quando acontece a ruptura e, freqüentemente, são os pequenos que rompem. ATENÇÃO: quando o aneurisma rompe o paciente sente uma dor de cabeça muito intensa, súbita ou um estalo dentro da cabeça. Geralmente tem um desmaio transitório e apresenta vômitos. A pressão arterial sobe muito. A dor de cabeça e os vômitos persistem. Muitas vezes este quadro é confundido com crise de hipertensão arterial. O paciente deve procurar atendimento médico imediatamente.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de certeza do aneurisma é feito pela Arteriografia Cerebral Digital. Exame que analiza com precisão as artérias e veias do cerebro. A Tomografia Computadorizada é o exame mais indicado para pesquisar se houve ou não sangramento. A Ressonancia Magnética e Angiotomografia computadorizada podem mostrar aneurismas maiores que 3 mm.
Por que deve ser tratado?
O aneurisma pequeno e que ainda não rompeu, descoberto por acaso, deve ser tratado para prevenir sua ruptura, cujas conseqüências podem ser desastrosas. O aneurisma que rompeu deve ser tratado imediatamente após a sua descoberta pois tem alto índice de nova ruptura nas primeiras 48 horas. A segunda ruptura é quase sempre fatal.
Qual é o tratamento do Aneurisma?
Até 1990 os aneurismas só podiam ser tratados através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio, afastamento do cérebro e bloqueio do aneurisma com clip (grampo) metálico. A partir desta época, foi desenvolvido nos Estados Unidos e aperfeiçoado na França um método denominado Embolização Por Catéter que substitue a cirurgia. Como o próprio nome diz, o método consiste em introduzir um catéter na artéria da virilha e através de monitor de TV ele é levado até o aneurisma promovendo o seu bloqueio com Micro Molas de Platina. Este material não causa reação nem rejeição e é definitivo. A duração da Embolização é, em torno, de duas horas e o tempo de internação reduzido(dois a três dias). Veja exemplo a seguir:

Material e método de embolização por catéter (MICRO-MOLAS)


Micro-Mola STANDARD

Micro-Mola SOFT

Micro-Mola ULTRA-SOFT

Aneurisma sendo Embolizado

Exemplo de um paciente

 
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